domingo, 6 de setembro de 2009
PodCast:Prof. Moacir José dos Santos
PodCast:Profa. Eliane Freire de Oliveira
Nessa Edição
Editorial
Teóricos afirmam que com o novo formato o indivíduo que antes utilizava a rede para pesquisa, entretenimento e via de comunicação terá a possibilidade de utilizar softwares, gerenciar arquivos pessoais, entre outras atividades, sem ocupar espaço do seu PC, bastando apenas estar conectado. O conceito “nas nuvens” amplia as possibilidades de uso da rede mundial de computadores, além de facilitar o acesso da população aos recursos tecnológicos.
É um novo mercado que empresas com a Google e Microsoft aguardam ansiosamente pela expansão. No entanto, muitas são as dúvidas quanto a viabilidade, e confiabilidade do novo sistema, pelo fato das informações ficarem hospedadas num espaço que ainda gera questionamentos quanto a segurança.
Diante desse cenário, muitos são os questionamentos. As fontes de pesquisas on-line serão mais confiáveis? O sistema garantirá segurança para seus usuários? O novo formato ampliará o acesso de internautas a rede mundial de computadores?
Estes e outros questionamentos foram abordados pela revista GRUPPEM. Conheça a ‘Internet nas Nuvens’ e opine sobre o assunto. Boa leitura!
A utilização de fontes de pesquisa na Internet
Facilidades e riscos da internet nas nuvens
Entrevista
Graduado em Biblioteconomia - Faculdades Integradas Teresa D'Ávila - Lorena (1990) e mestre em Ciência da Informação pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1998). Doutorandoem Ciência da Informação pela Escola de Comunicações e Artes da USP, desenvolve pesquisa sobre Ontologia e Terminologia. Atualmente é coordenador do Setor de Publicações das Faculdades Integradas Teresa D'Ávila (Lorena-SP) e professor titular na mesma Instituição. Professor titular na Escola Superior de Cruzeiro. Possui experiência na área de Ciência da Informação, atuando principalmente nos seguintes temas: representação e recuperação da informação, lingüística documentária, terminologia, hipertexto, educação a distância e metodologia de pesquisa científica.
Conheça mais de Walter Moreira na Plataforma Lattes
PodCast: Prof. Robson Bastos da Silva
Notícia
Guilherme Diniz
MATÉRIA
FACILIDADES E RISCOS DA INTERNET NAS NUVENS
Bruna Herrera e Diogo Carvalho
MATÉRIA
Internet nas Nuvens
Entrevista
Profº Dr. Moacir José dos Santos
Profº Dr. Robson Bastos da Silva
PodCast
Entrevista
Em entrevista a Revista GRUPPEM o Mestre em Ciência da Informação profº Walter Moreira, coordenador do Setor de Publicações das Faculdades Integradas Teresa D'Ávila de Lorena-SP fala sobre a utilização da Biblioteca nas Nuvens.
GRUPPEM: O que muda na pesquisa científica com a utilização da Internet como fonte?
PROFº WALTER: Na verdade não utilizamos a internet como fonte, mas como meio, do mesmo modo como a biblioteca não é fonte. Neste sentido, o que muda, radicalmente, é a facilidade de acesso. Evidentemente as bibliotecas, os arquivos, os museus e outras unidades de informação desempenham, e continuarão a fazê-lo por muito tempo, papel (sem trocadilho) importantíssimo na construção do conhecimento. Não precisamos de estatísticas para verificarmos que a relação entre o número de bibliotecas públicas e/ou escolares e o número de habitantes no Brasil ainda está longe de ser a ideal e que a qualidade dos acervos nestas bibliotecas nem sempre é boa. Esta realidade alcança, naturalmente, também as bibliotecas universitárias. Com a internet, que também ainda carece de disseminação, as possibilidades de acesso a bibliotecas digitais, repositórios de informação e outros ampliaram de forma considerável a disponibilidade de recursos informacionais.
GRUPPEM: Qual a confiabilidade do material disponível na Internet?
PROFº WALTER: Este é um grande problema. Aprendemos a confiar nos documentos impressos que nos chegam às mãos porque, geralmente, já passaram por processos de avaliação. Os livros e periódicos que compõem o acervo de uma biblioteca, passam pelo crivo de um bibliotecário que conhece a política institucional e que dispõe de meios para julgar a qualidade da obra. O fato mesmo da obra ter sido publicada por uma editora já atesta, nos melhores modelos, sua avaliação e aprovação por um editor. Isso coloca o leitor/pesquisador numa zona de conforto que deixa de existir com a internet. Teoricamente qualquer pessoa pode publicar qualquer conteúdo na internet. Exige-se, então, desse novo leitor/pesquisador, maior autonomia. Exige-se que ele seja capaz de avaliar as fontes eletrônicas de informação.
GRUPPEM: Qual sua opinião sobre a Google mania? Por que o Google ganhou esse status de número 1 nas buscas?
PROFº WALTER: O Google é, sem dúvidas, um mecanismo de buscas fabuloso. Quem acompanhou o desenvolvimento dos mecanismos de busca na internet, sabe perfeitamente o salto, em termos de qualidade, que a ferramenta trouxe. Para sermos reducionistas o sucesso do Google pode ser creditado a dois fatores: a extrema simplicidade de sua interface e ao seu algoritmo de busca. O Google consegue, de certo modo, repetir uma prática que já adotamos como pesquisadores (em qualquer nível) já há muito tempo. Os mecanismos mais antigos organizavam rankings dos resultados por meio de índices de ocorrência, ou seja, o número de repetição de uma dada palavra numa determinada página era considerado indicador de que essa página tratava do assunto com alguma profundidade. Com o Google, a quantidade de links que uma dada página recebe torna-se o indicador mais importante. Neste processo a própria rede se auto-avalia, se pudermos falar assim. Isso é genial e é tão velho quanto a humanidade. Pense em todos os livros que você já leu, boa parte deles foi indicado por alguém, certo? Um professor, um amigo, seus pais, um catálogo etc.. Sendo simplista novamente poderíamos traduzir assim: livro bom = livro com maior quantidade de indicações por pessoas respeitáveis.
GRUPPEM: Que tipo de competência é necessária para o pesquisador usar a Internet com eficiência e credibilidade?
PROFº WALTER: O pesquisador deve ser ensinado, já nos bancos escolares, a adquirir e exercitar sua competência informacional. Em outras palavras, é preciso dotar o estudante de competência para identificar uma necessidade de informação, ser capaz de localizá-la, avaliá-la e usá-la, de forma efetiva.
GRUPPEM: Quais os sites mais importantes para a pesquisa científica?
PROFº WALTER: É muito difícil fazer uma lista, pois isso vai depender do indivíduo, da sua necessidade de informação e da área na qual pesquisa. Recomendo, contudo, atenção especial aos sites de bibliotecas digitais de teses e dissertações (BDTDs) publicados pelas universidades; o portal de periódicos da Capes, onde se podem encontrar diversos periódicos científicos, muitos com acesso gratuito ao texto completo; e o projeto Scielo, uma biblioteca eletrônica de periódicos científicos disponibilizados de forma gratuita e eletrônica.
GRUPPEM: Como pesquisador, qual sua opinião sobre as ferramentas de compartilhamento de informação, como Google Docs, ADrive e Humyo?
domingo, 14 de junho de 2009
TV Digital: A Interação Permitida
Você pode ouvir na Central de PodCast uma entrevista com o Gerente de Programação da TV Aparecida , Lauro Teixeira, que fala de maneira fácil e explicativa sobre TV Digital e interatividade. Há também a matéria “TV Digital: Realidade ou Fantasia” tratando da TV Digital no Brasil hoje. Na outra matéria o assunto são os fóruns que lutam pela democratização da comunicação, em especial na TV Digital.
Participe, leia e comente esta edição da Revista GRUPPEM; TV Digital, suas tendências para os próximos anos e como ela pode estar ao nosso alcance.
Matéria
Entrevista
PodCast: Lauro Teixeira
Entrevista
A TV Digital começa a ingressar no Brasil neste ano de 2009 e, junto à esta nova tecnologia chega também a “TV Interativa”, que poderá ser nos próximos anos o grande “boom”, a grande revolução no jeito de fazer Televisão. Nesta edição o professor Davi Barbosa conversa com o gerente de programação da TV Aparecida Lauro Teixeira que desenvolve pesquisas na área da TV Digital. A edição de de áudio é de Murad Junior.
Ouça a entrevista completa na central de PodCast.
TV Digital: realidade ou fantasia?
TV Digital gera debates no país
Nessa Edição
Você pode ouvir na Central de PodCast uma entrevista com o Gerente de Programação da TV Aparecida , Lauro Teixeira, que fala de maneira fácil e explicativa sobre TV Digital e interatividade. Há também a matéria “TV Digital: Realidade ou Fantasia” tratando da TV Digital no Brasil hoje. Na outra matéria o assunto são os fóruns que lutam pela democratização da comunicação, em especial na TV Digital.
Participe, leia e comente esta edição da Revista GRUPPEM; TV Digital, suas tendências para os próximos anos e como ela pode estar ao nosso alcance.
Notícias
TV digital gera debates no país
Bruna Theodoro Herrera
Matéria
TV digital: realidade ou fantasia?
Murad Junior
Matéria
Editorial
A tecnologia digital e as mudanças na forma de transmissão e produção dos meios de comunicação são assuntos amplamente debatidos entre profissionais e pesquisadores. A Revista Gruppem, traz nesta edição as vertentes das discussões que giram em torno da implantação da TV Digital no Brasil. Os profissionais entrevistados abordaram questões como a interatividade, as possibilidades de interferência do telespectador nas produções televisivas, os novos equipamentos que possibilitam o acesso a transmissão digital e a adequação veículos as novas tecnologias.Outro assunto abordado é o acesso da população a nova tecnologia, uma das principais questões discutidas por entidades que lutam pela democratização da comunicação. Os acordos políticos e econômicos criados para a implantação do sistema digital no Brasil privilegiaram os interesses de um grupo que ignora a realidade social de um país, no qual o poder aquisitivo da maioria da população não atende as ambições do conglomerado midiático nacional e das indústrias de produtos eletrônicos.
A qualidade de som e imagem gerada pelo sistema digital ainda é para poucos, devido ao alto custo dos aparelhos receptores. Por mais que o governo determine metas para a conclusão da implantação do novo sistema e crie políticas para baratear e financiar equipamentos decodificadores, a população
brasileira terá dificuldade para a adequação.
A chamada “evolução” também interfere no futuro dos pequenos veículos de comunicação, em especial os comunitários e os educativos, que não dispõe de recursos para adquirir os equipamentos necessários. Diante desse quadro é possível levantar diversos questionamentos: Os pequenos veículos de comunicação serão extintos? O domínio dos grandes grupos de comunicação será inevitável? Onde os cidadãos terão espaço para participar de debates e expressar suas opiniões? Conviveremos com uma pseudo-interatividade? Boa leitura!
terça-feira, 21 de abril de 2009
Nessa Edição
Ouvimos opiniões de professores, alunos, ex-alunos e profissionais do rádio no intuito de definir as características e identidade própria do Rádio Web Jornalismo procurando uma coerência com a linguagem da internet, evitando uma nova forma de gilete press virtual, dessa vez do rádio jornal para rádio web jornal, um importante extensor de comunicação diferente do rádio convencional.
Podcast:Daniella Coelho
Entrevista
Entrevista
Podcast: Profº Dr. Luiz Artur Ferraretto
Podcast: Profº Dr. Robson Bastos da Silva
Entrevista
Entrevista: Fernanda Rocha
Texto: Profª Adriana Rodrigues
A linguagem descritiva e narrativa próxima do coloquial, a instantaneidade, a agilidade e o fácil acesso, são características que historicamente acompanham o rádio e permitem que esse meio e comunicação esteja presente em variadas situações da vida dos ouvintes.
Nesse ambiente, em que a imaginação dá vida às informações trazidas pelas ondas sonoras ou meios digitais está o radiojornalista, profissional que aprendeu a lidar com uma realidade de produção, e atualmente está em fase de adaptação tecnológica com a migração do rádio para a internet. O ciberespaço abriu a possibilidade para a convergência dos meios de comunicação, no entanto, os profissionais que se aventuram no rádio web jornalismo buscam ajustar a linguagem do rádio convencional para a internet. Diante dessa situação é questionada a necessidade de formação especial para profissionais que pretendem atuar com rádio web jornalismo.
Para o Prof. Dr. Robson Bastos da Universidade de Taubaté, o meio acadêmico ainda está se adaptando as mudanças, da mesma forma como aconteceu com as demais tecnologias. Segundo ele, a informação continua a mesma, são necessárias mais atividades voltadas para tecnologia que favoreçam a adaptação ao ciberespaço.
“Ninguém tinha pensado na internet, as mídias estão criando novos formatos de jornalismo” afirma o Prof. Dr. Robson Bastos. Se a internet está modificando o jornalismo, a quem o jornalismo web destina-se?
REVISTA GRUPPEM: Com a rádio na internet, a programação é diferente do rádio no aparelho ou não?
PROFº ROBSON BASTOS: Ela é diferente, a novidade é que primeiro a gente não sabe qual é a linguagem. A internet está assimilando ou realmente modificando alguns meios e um deles é o rádio. Um exemplo é a Rádio Jovem Pan que eles dizem que é o rádio com imagem, mas o rádio é som. É rádio com imagem lembra a história da TV lá nos anos 50, que era dito que a TV era o rádio com imagens. Agora quase a sessenta anos nós retornamos a essa história , o que nós estamos vendo hoje é uma transição da linguagem do rádio para a internet, e a internet como uma novo meio, uma nova mídia, ela está modificando por exemplo, a TV, o jornal impresso, a revista. Por que quando um veiculo vai pra lá, ou ele vai igual que é o impresso, ou ele é modificado, e o rádio por ter a questão da sonoridade, não adianta colocar apenas para ouvir, tem gente que só que ouvir. E outra novidade da internet, é que tem rádio que só existem lá. Aí vem a facilidade do canal pegar em qualquer lugar do mundo, e a facilidade legal, por que para ter uma radio ou uma TV, é preciso ter uma concessão. Na internet não, qualquer pessoa liga, cria e coloca o que quer, mas tem uma contrapartida, que a gente chama de responsabilidade. Então a rádio na internet e o mundo da web é uma novidade que a gente está aprendendo cada momento também, mas não sabemos onde vai dar, eu não tenho a mínima noção e os teóricos muito menos, mas é algo que tem que ser acompanhado. Aqui no Brasil tem a Jovem Pan, a Rádio CBN, também fez algumas experiências, não sei se eles continuam eles colocam uma câmera dentro do estúdio, é o radio com imagens. Eu lembro que uma vez, num dos programas o Heródoto Barbeiro tinha brincado; ‘olha hoje eu tenho que vir bem vestido, tenho que estar bonito para que as pessoas me vejam’. E o rádio nunca teve essa preocupação, bonito, entre aspas, era a voz, era a entonação também. A internet está mudando, agora se vai ser melhor, nós não sabemos, se a linguagem vai modificar, ninguém sabe. Mas é algo que tem que acompanhar e refletir, e é esse papel que vocês estão fazendo, importante pra todos nós.
REVISTA GRUPPEM: Então a internet está tirando alguns valores do jornalismo que vem sendo pregados a décadas?
PROFº ROBSON BASTOS: Não é tirando valores mas empregando outros. Agora aparecem uns perigos, um desses é a questão da apuração, você coloca algo na internet e ninguém vê. Há um filtro com um jornalista comandando tudo, na internet você não tem. Você pode criar seu blog, você pode criar sua rádio, você pode criar seu jornal e jogar lá, e não há censura para impedir, devem ver na verdade o outro lado, nós receptores, nós como consumidores devemos saber o que a gente lê. E não podem confiar 100% naquilo que está lá também. É uma questão, vocês hoje como alunos, amanhã como profissionais de analisar – Será que é verdade essa matéria? Será que esse fato existiu? Será que essa noticia nesse blog é confiável? Será que não é? Então a gente só pode fazer isso para evitar. Então eu não diria que está mudando essas questões tradicionais do jornalismo, por que o é jornalismo na internet é igual o que é fora. A diferença é que tem menores componentes também. Ninguém pensava que com a televisão, podia fazer telejornalismo. Ela mostrou que isso podia ser feito, e o rádio já existia. Então hoje, o jornalismo hoje na internet é possível? É possível, ninguém tinha pensado na internet, as mídias estão criando novos formatos de jornalismo, o suporte é indiferente se é papel, se é auditivo, se é digital, se é em película, isso é diferente, mas o conteúdo jornalístico, esse não muda.
REVISTA GRUPPEM: E o público da rádio web, ela é diferente ou não?
PROFº ROBSON BASTOS: Ele é diferente, tudo indica que são jovens, são pessoas que gostam da internet também, e a vantagem é que, antes o publico era restrito, então era preciso morar naquela cidade, morar naquele bairro, naquele local. Hoje você pode morar no Japão e ouvir, você pode morar na Arábia Saudita e ouvir também. É um publico diferente, o que a gente imagina é que o publico vai estar próximo, pela idade, pela faixa etária, ou pelo interesse também, ou pela questão da língua. Se eu falar português o meu publico vai ser mais restrito se eu falar inglês ou chinês, então a restrição em comparação a rádio antiga, que eu tinha que estar ali próximo para eu ouvir.
REVISTA GRUPPEM: Então essa restrição vai fazer com que o rádio perca credibilidade perante a rádio web ou não?
PROFº ROBSON BASTOS: Não, não sei. Eu acho que talvez. Isso é um indicativo, uma mera especulação. As rádios que tiverem credibilidade são as rádios mais sérias. E para serem mais sérias elas tem que ter o compromisso com a sociedade também. Então, por exemplo, uma dica hoje, são rádios tradicionais no veiculo radio que se migrarem ou se já migraram para a internet, é o caso da Jovem na, da CBN. Agora ás rádios que estão somente na web e não estão aqui fora, elas vão ter que demorar um tempo para terem credibilidade também. Por exemplo, se a rádio é feita por um jornalista. Tem o blog do Noblat, um jornalista que foi do Correio Braziliense, teve toda uma tradição no jornalismo tradicional, hoje ele vive desse blog, ele vive na internet, se eu ver ‘web Noblat’, eu seui que é algo de credibilidade. Eu sei que o que ele vai colocar lá é algo sério também. Então esse é um dos parâmetros pra gente tentar compreender, agora como será daqui pra frente eu não sei. Mas um dos parâmetros do jornalismo é credibilidade, é a verdade que a gente busca.
REVISTA GRUPPEM: Então o senhor não crê que mesmo com o advento da internet, que o jornalismo no rádio não há de acabar?
PROFº ROBSON BASTOS: Não, nunca vai acabar, o jornalismo nunca vai acabar, ele vai mudando, vai se aprimorando, ele vai na verdade, trabalhando em outros sentidos. Agora não quer dizer que as pessoas possam errar, possam cometer erros, falhas, são humanas também. Mas o jornalismo não vai acabar ele vai se modificar de acordo com as mídias, daqui a pouco não vai ser mais essa internet, pode ser a super internet, internet w, mas o jornalismo vai estar presente em si. Sempre vai estar, a sociedade precisa disso.
Entrevistas
Um novo espaço profissional
Fernanda Rocha entrevista o Profº Dr. Robson Bastos da Silva
Entrevista
A nova tendência do Rádio
Profº Me. Gerson Mário entrevista o Profº Dr. Luiz Artur Ferraretto
Entrevista
Rádio Web Jornalismo
Após esse período de férias a Revista GRUPPEM retorna com uma novos membros na equipe, mais temas e conteúdos inéditos proporcionando novas discussões e descobertas. Na primeira edição deste ano abordamos o tema “Rádio Web Jornalismo”, função que está se adaptando ao ciberespaço, ainda considerado polêmico e inovador para os profissionais da comunicação.
Ouvimos opiniões de professores, alunos, ex-alunos e profissionais do rádio no intuito de definir as características e identidade própria do Rádio Web Jornalismo procurando uma coerência com a linguagem da internet, evitando uma nova forma de gilete press virtual, dessa vez do rádio jornal para rádio web jornal, um importante extensor de comunicação diferente do rádio convencional.
Matéria
Um novo espaço profissional
Entrevista
A nova tendência do Rádio
Entrevista
Profº Dr. Luiz Artur Ferraretto
Profº Dr. Robson Bastos da Silva
Ednelson Prado
Pedro de Campos Junior
Ronaldo Casarin
PodCast
Provocação
Editorial
Expediente Revista Gruppem
Expediente
Contato Gruppem
Contato
Forum Revista Gruppem
Forum
Rádio Web Jornalismo: abrindo novos caminhos
Entrevista
Mesmo o radiojornalismo sendo uma prática antiga, desenvolvida no início do século XX, é ainda um meio de informação de grande abrangência. E não é por acaso que ele se sustenta até hoje, com uma linguagem simples ele consegue levar o conteúdo ao ouvinte, despertando a imaginação, a percepção e a sensibilidade de quem está ouvindo.
Acompanhe na Central de Podcast uma entrevista em que o Professor Doutor Luiz Artur Ferraretto, Docente da ULBRA de Canoas – RS, atual Coordenador do Grupo de Pesquisa Rádio e Mídia Sonora da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM), fala sobre conceitos do rádiojornalismo na web e também sobre a idéia que surge da fusão de diferentes mídias na internet.
Ouça e entrevista completa na central de PodCast
Editorial
Ao olharmos para a história do rádio jornalismo brasileiro acreditamos ser necessário desencadear uma discussão: por que não criar algo novo para um novo suporte? A entrada do jornalismo na rede possibilitou um novo meio para se trabalhar a notícia. Uma gama de recursos permitiu publicações no formato digital com base no hipertexto. Tendo como pressuposto que a web é uma mídia constituída, com característica técnica e linguagem próprias, propomos discutir o “rádio web jornalismo” como um formato novo de produto ao invés de adaptar o jornalismo radiofônico para a web. Maior interatividade, possibilidade de usar texto escrito e imagens, capacidade de arquivar material, dinâmica e objetividade do relacionamento informação/internauta, são algumas das características que determinam a linguagem diferenciada de um “rádio web jornal”. O ritmo da mudança tecnológica tem acelerado hoje a tal ponto que os profissionais são desafiados a reavaliar suas ferramentas e suas potencialidades em cada novo suporte de informação. Ignorar o atual estágio virtual que a internet vem proporcionando ao rádio jornalismo é fechar os olhos para a atualidade.