segunda-feira, 19 de abril de 2010

Publicidade em tempos de internet

A comunicação sofreu mudanças quando a relacionamos com a internet. O rádio , a TV, o impresso, a maneira das pessoas se comunicarem ganhou um novo panorama.
No rastro dessa mudança como está a propaganda nesse meio? Esse é o tema da Revista GRUPPEM desse mês.

O futuro da propaganda nas mídias digitais

A publicitária Eliana Pereira de Araújo em entrevista ao GRUPPEM, explicou como é a relação da propaganda com as mídias digitais como rádio e TV.

E-commerce: o comércio do Futuro

O comércio eletrônico mais conhecido como e-commerce tem crescido muito nos últimos anos, é uma tendência do futuro, as pessoas propendem a depender, a consultar cada vez mais na internet, é uma boa opção para aquelas pessoas que buscam conforto, tranqüilidade, e preço baixo ao fazer suas compras.

PodCast: profª Eliana Pereira de Araújo

Entrevista com a profª Eliana Pereira de Araújo por Daisyane Mendes
Formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Católica de Campinas (PUCC), com especialização em Gerência de Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e mestranda em Gestão e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Taubaté (UNITAU).

Matérias

A nova propaganda e o novo publicitário
por Josué Brazil
Artigo

E-commerce. O comércio do futuro
por Bruna Herrera
Matéria

A nova propaganda e o novo publicitário

A comunicação mercadológica (ou propaganda, se assim preferir) conta atualmente com um imenso e diversificado arsenal de ferramentas para contatar o consumidor.

A publicidade nos tempos de internet

Uma nova tecnologia gera mudanças, avanços. A Web, cada vez mais presente no dia a dia vem produzindo revoluções em diversas áreas, seja na pesquisa científica, no relacionamento interpessoal, ou nas relações de compra e venda. A Revista GRUPPEM abre espaço para debater "a publicidade nos tempos de internet". Estamos presenciando o surgimento de um novo consumidor? É necessário formar um novo publicitário? A propaganda mudou? Estas e outras questões você vai conferir na edição de abril. Boa leitura.

A nova propaganda e o novo publicitário
Artigo

E-commerce. O comércio do futuro
Matéria

O futuro da propaganda nas mídias digitais
Entrevista

Profª Eliana Pereira de Araújo
PodCast

Publicidade em tempos de internet
Editorial

Expediente da Revista GRUPPEM
Expediente

Contato GRUPPEM
Contato

Forum da Revista GRUPPEM
Forum

terça-feira, 9 de março de 2010

Rádio Cidadã: entre o real e o ideal

Seja na internet, digital ou no formato convencional, o rádio mantém seu potencial de comunicação independente dos aparatos tecnológicos e das novas mídias. Nenhum veículo ainda conseguiu superar a capacidade de aproximação e envolvimento que só o ouvinte tem ao escutar uma emissora de rádio.

O fato de a maioria população brasileira viver numa realidade distante do acesso ao mundo digital, faz com que o rádio seja, em algumas localidades, o único veículo que favoreça o acesso a informação e a interação com a sociedade, devido a linguagem simples e o baixo custo dos aparelhos receptores.

As notícias, debates, prestação de serviço, utilidade pública, bem como os programas de entretenimento, fazem com que os ouvintes estabeleçam uma relação de fidelidade com as emissoras de rádio de sua preferência. Quanto mais são produzidas informações que aproximam os ouvintes da sua realidade e é estimulado o debate e o questionamento, maior é o compromisso cidadão do rádio.

No entanto, os interesses políticos e econômicos fazem com que esse “velho” companheiro dos ouvintes seja também uma via de manipulação da realidade com o objetivo de favorecer grupos ou pessoas que buscam benefícios ou a manutenção do poder.

Diante desse quadro surgem diversos questionamentos. É possível fazer uma rádio cidadã? Os ouvintes podem confiar nas informações geradas pelas emissoras de rádio? O jornalismo praticado pelas emissoras locais cumpre com o papel social? Quais informações são consideradas úteis pelos ouvintes?

Observe a tua esquina

Fernanda Rocha conversou com o repórter Agostinho Teixeira, que atua há 13 anos na Rádio Bandeirantes de São Paulo e é um dos participantes do Núcleo Investigativo da Band. Nesta entrevista o jornalista fala do seu início no jornalismo investigativo. Também dá dicas para quem quer se aventurar no instigante mundo das reportagens de denúncia. Diz que é preciso ler e se informar, e não apenas sobre assuntos de grande importância. É preciso olhar em volta, estar atento, já que hoje em dia, passamos diariamente pelo mesmo local e não percebemos que ele muda. “É assim que começa, pense, crie, duvide do que lhe é apresentado.” Agostinho fala também da sua motivação em continuar trabalhando: “Não é o dinheiro que faz um jornalista investigativo, mas sim o prazer e a vontade de levar a verdade para as pessoas”

REVISTA GRUPPEM: Você decidiu pelo jornalismo investigativo na faculdade ou foi se moldado com o passar dos anos?

AGOSTINHO TEIXEIRA: Na verdade foi por acaso. Eu não tinha noção do que era esse jornalismo investigativo. Comecei em rádio já no primeiro ano de faculdade e comecei a fazer o que todo mundo faz, que era checagem, atender telefone de ouvintes, as coisas básicas dentro de uma redação. Até que um belo dia, já como repórter surgiu uma reportagem do tipo, onde eu estava de plantão, sem ter o que fazer.

REVISTA GRUPPEM: E qual reportagem era essa?

AGOSTINHO TEIXEIRA: Era de um cassino que funcionava no Morumbi (São Paulo), a pessoa ligou denunciando o lugar e queria que ele fosse fechado e nós fomos até lá, eu um outro colega. E a partir daí eu tomei gosto por esse tipo de reportagem, que aconteceu por acaso e depois eu não parei mais.
O que acontece é que você investe tempo e dedicação em algumas reportagens que você está convicto que vai dar certo e por algum motivo não funciona. Isso acontece, você não consegue confirma uma denúncia que parecia ser tão clara, tão fácil. E tem outras que você aposta que não vai conseguir confirmar, por que é muito trabalhoso, e dá certo.Tem uma recente, que se você pensar na conseqüência que ela teve, ela foi frustrante. Mas a execução dela foi de muito prazer, foi uma que foi de um vereador de São Paulo que tinha construída uma mansão que não foi declarada para a Justiça no ano eleitoral. E era uma grana que nunca tinha como provar. Lógico que a Câmara Municipal arquivou a denúncia. Não há como imaginar que a Câmara não fosse fazer outra coisa do que arquivar o processo. Mas só a veiculação dela e a reação que o ouvinte teve ao saber como estava sendo tratado o dinheiro público. Isso me deu muito prazer, foi algo que me deu muito retorno, mandaram muitas mensagens. Então apesar do resultado não ter sido o que esperava que era uma apuração séria. O fato de veicular e ter essa reação do público me deu muito prazer.

REVISTA GRUPPEM: E em uma dessas reportagens teve alguém que quis te comprar para não ser denunciado?

AGOSTINHO TEIXEIRA: Teve alguns casos. Quando a pessoa ameaça fazer a proposta eu já adianto que é melhor nem fazê-la, por que se não a coisa complica. Eu acho que é assim, tem que evitar que o jornalista vire personagem da história. No caso como esse, se eu faço a denúncia e a pessoa vem querer me comprar, eu viro personagem da história. E essa passa a ser a história principal, a compra do repórter. Então eu não gosto disso, eu tento evitar. Joguem várias tentativas, que eu de pronto nem deixasse que continuasse a proposta.
Quem se dedica não somente ao jornalismo investigativo, mas qualquer tipo de jornalismo tem que tirar da cabeça que vai ganhar um bom salário, um que compense a dedicação que você tem que ter, as horas a mais que você tem que trabalhar. Isso acontece, muito raramente é a exceção, da exceção, da exceção, que consegue ser pago na medida do esforço. O prazer tem que ser outro, tem que ser pelo jornalismo e se eventualmente você conseguir um salário melhor, uma condição melhor está ótimo, se não, você já está feliz por fazer aquilo que gosta.

REVISTA GRUPPEM: Que dicas você dá para o aluno que quer seguir nesse ramo do jornalismo?

AGOSTINHO TEIXEIRA: Como eu falei aqui, eu não acho o jornalista investigativo uma pessoa diferenciada, tem que gostar, por que de fato, realmente dá trabalho. Você não tem horário certo, mas se você está a fim, se você acha que pode, vale a pena tentar, o começo tem que ter disposição. O erro é inevitável, você vai aprender muito com ele, o que você tem que fazer é estar muito atento, muito preparado, você vai ter que notar tudo o que acontece, para quando você abordar a pessoa que ai ser denunciada, é preciso estar armados até os dentes. Você tem que saber daquele assunto, para a pessoa não te dar um nó. Por que o pior que pode acontecer é você planejar alguma coisa e no final das contas você chega no cara e ele fala – ‘ah, mas não é isso, você está mal informado...’ – Você ouvir que está mal informado é a morte, você não sabe o que está falando, é a pior coisa que pode acontecer. Então tem que se preparar. E são coisas básicas, ler muito, estudar muito, ouvir todo mundo, estar atento ao que acontece no mundo, mas não só o que acontece no Estados Unidos ou na Europa, mas o que acontece na tua esquina. Observa a tua esquina, coisas que acontecem, creio que você vai descobrir coisas interessantes que merecem uma reportagem.

Ouça a entrevista completa no nosso PodCast.



A Cidadania no Rádiojornalismo local

O rádiojornalismo local tem-se mostrado uma alternativa para cidadãos que buscam informação dinâmica e de credibilidade. Dinâmica porque o rádio é objetivo, e pode ser feito em tempo-real; credibilidade porque os profissionais devem se empenhar sempre para levar informação e prestação de serviços.

Radiojornalismo Cidadão: Um Dilema

“Radiojornalismo Cidadão”, como o próprio nome já diz, é uma ação, uma iniciativa, que deveria ser destinada exclusivamente à população. Porém, não é bem assim que isso acontece.
Tanto as emissoras quanto os profissionais que nelas trabalham, acabam usando disto para alavancar seus próprios interesses, as Rádios se aproveitam desta prática para ganhar visibilidade e assim conseguem atingir mais anunciantes, enquanto os radialistas obtêm popularidade podendo, a partir disso, ingressar em carreiras políticas, que é o que acontece na maioria das vezes.

As emissoras e os radialistas deveriam ser imparciais nesse tipo de iniciativa, apenas o cidadão e, ouvinte no caso, deveria ser beneficiado nesse processo.

Acompanhe no podcast uma entrevista com o Professor Mestre Robson Luiz Monteiro, do Departamento de Comunicação Social da UNITAU, em que ele fala sobre toda essa questão que envolve o Radiojornalismo Cidadão, frisando alguns pontos importantes e explicando de maneira clara o dilema que ocorre com programas radiofônicos desse gênero para que você possa entender melhor essa discussão.

Ouça a entrevista completa em nosso PodCast


Cidadania no radiojornalismo local

O tema da Revista Eletrônica GRUPPEM desse mês é a “cidadania no radiojornalismo local”. Em entrevista com o Profº Mestre Robson Luiz Monteiro abordamos a real participação dos ouvintes e a diferenciação entre público e cidadão. Fomos às ruas saber a opinião dos moradores da cidade de Taubaté sobre a qualidade da programação das emissoras locais e o compromisso delas na produção de informações de interesse dos ouvintes. Conversamos com jornalistas das emissoras Joven Pan e Metropolitana sobre as dificuldades no exercício de um jornalismo compromissado com o ouvinte.

Em matéria especial Fernanda Rocha entrevistou o jornalista Agostinho Teixeira que falou sobre jornalismo investigativo e documentário no rádio.

Boa leitura.


A cidadania no radiojornalismo
Matéria

O papel de cidadania exercido pelo rádio
Matéria

Observe a sua esquina
Matéria especial

O rádio cidadão
Entrevista

Profº Mestre Robson Luiz Monteiro
Agostinho Teixeira

PodCast

Rádio Cidadão: entre o real e o ideal
Editorial

Expediente da Revista GRUPPEM
Expediente

Contato GRUPPEM
Contato

Forum da Revista GRUPPEM
Forum

Robson Luiz Monteiro

Graduado em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Taubaté (1984) , especialista (1994) e mestre em Lingüística Aplicada pela Universidade de Taubaté (2003) . Radialista, atuou nas emissoras Difusora AM e Cacique AM (hoje Jovem Pan) onde produzia e apresentava o programa Radar Cacique. É Professor Assistente da Universidade de Taubaté. Tem experiência na área de Comunicação. Atuando principalmente nos seguintes temas: Mídia, Responsabilidade Social, interpretação.

Para mais informações sobre o Profº Mestre Robson Luiz Monteiro acesse

PodCast:Prof. Robson Luiz Monteiro

Entrevista com o Professor Robson Luiz Monteiro, do Departamento de Comunicação Social da UNITAU por Murade Jr.

O Papel de Cidadania exercido pelo Rádio

Em Taubaté, interior de São Paulo, grande parte da população encontra no rádio a oportunidade para se informar. O jornalismo local de rádios como Jovem Pam, Metropolitana e Difusora, conta com grande audiência, pois as pessoas buscam notícias referentes à região em que vivem.
A cidadania no radiojornalismo
por Bruna Herrera e Guilherme Diniz
Matéria

O papel de cidadania exercido pelo rádio
por Bruna Herrera e Guilherme Diniz
Matéria

Observe a sua esquina
por Fernanda Rocha
Matéria especial