segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Pesquisas sobre rádios comunitárias

Pesquisas sobre rádios comunitárias
A ATUAÇÃO DAS RÁDIOS COMUNITÁRIAS NA REGIÃO
Hoje em dia, o número de rádios comunitárias tem crescido em todo Brasil. Paralelo a isso, o número de rádios não autorizadas também vem crescendo no cenário nacional, quer por dificuldades de conseguir concessão ou por má fé. Este trabalho pretende realizar um levantamento das emissoras comunitárias da região do Vale do Paraíba. Pretendemos gerar um mapa das emissoras legalizadas e não legalizadas da região, há quanto tempo estão no ar e a quais comunidades estão ligadas. Avaliar tempo de concessão e programação. Determinar as relações sócio-políticas da emissora com a comunidade. Determinar a relação da comunidade com a emissora. Este projeto pretende gerar um artigo crítico sobre os objetivos comunitários dos programas das emissoras, um “manual” de como realizar programas comunitários e um “manual” de como promover a participação efetiva da comunidade na programação de uma rádio comunitária.



Hoje, a programação das rádios comunitárias se assemelha ao das rádios comerciais, tanto na forma como no conteúdo. Este projeto tem como objeto de pesquisa as emissoras comunitárias da região de Taubaté, Pindamonhangaba, Santo Antonio do Pinhal e Roseira. Pretendemos avaliar as relações sócio-políticas das emissoras com a comunidade, a grade da programação e seu viés comunitário, considerando se elas se comportam como rádios comunitárias ou como emissoras comerciais de segunda categoria. Avaliaremos também, a participação de profissionais de rádio nos programas e seu envolvimento efetivo com a comunidade. Não há intenção, neste trabalho, de criticar gêneros e formatos de programa. O objetivo é verificar se uma suposta tentativa de “profissionalização”, que busca oferecer uma estética mais próxima às rádios comerciais, inibe a efetiva participação da comunidade, limitando a liberdade de atuação.