O rádio foi o primeiro veículo de comunicação de amplo alcance. Diferente do jornal, que demorava no mínimo 24 horas para chegar até o leitor, a radiodifusão possibilitava ao ouvinte ser informado rapidamente.
Atualmente, existem no Brasil mais de 2890 rádios comunitárias, entre as 6900 que veiculam músicas e informações diariamente no país.
A rádio comunitária é caracterizada por oferecer à comunidade um canal de comunicação dirigido e diferenciado, para isso, utiliza a linguagem particular da comunidade que pertence e buscam oferecer interatividade, manifestações culturais e discussão de temas que afetam diretamente os ouvintes.
“A rádio comunitária é um espaço democrático, além de ser um espaço que os membros da comunidade têm para debater livremente o que eles pensam sobre vários assuntos em vários aspectos, seja esse social, cultural, político, econômico” analisa a professora, Adriana Rodrigues, que acredita que implantar rádios comunitárias estimula a formação de senso crítico nas pessoas.
Ajudar no desenvolvimento local por meio da divulgação de eventos culturais, sociais, comunitários e de utilidade pública são alguns dos objetivos das rádios comunitárias. Essas emissoras atuam em freqüência modulada, FM, e são operadas em baixa potência, resultando em uma cobertura restrita, pois são canais dedicados exclusivamente aos interesses locais.
A comunidade interessada em possuir uma rádio comunitária deve encaminhar para o Ministério das Comunicações uma demonstração de interesse e depois aguardar que a habilitação seja publicada no “Diário Oficial da União”. Essa concessão, cedida apenas para fundações e as associações comunitárias sem fins lucrativos, vale por 10 anos e permite que a transmissão seja feita até 1km a partir da antena transmissora.
A programação das rádios comunitárias deve ser aberta à comunidade, sem discriminar as pessoas por raça, credo, sexo, convicções político-partidárias e condições sociais, devem estimular a participação dos membros da comunidade e difundir notícias de interesse local, além de respeitar os valores éticos e sociais da família e da pessoa e oferecer igual espaço de participação às diversas partes envolvidas em qualquer assunto polêmico.
Por ser uma instituição sem fins lucrativos, não existe a possibilidade de contrato de trabalho e/ou prestação de serviço como ocorre nas rádios comercial, desse modo quem compõem o quadro de funcionários das rádios comunitárias é a própria comunidade, por meio do voluntariado, porém, atualmente não é isso que se presencia nas emissoras comunitárias.
“Quando trabalhei na rádio comunitária, o contato com a comunidade era muito importante e, por isso, era necessária aquela interação, porque a rádio era feita para eles e sem eles não há sentido em ser comunitária, porque a falta de voluntários e de participação da comunidade prejudicam o bom funcionamento da rádio”, explica Rafael Ramos, que durante dois anos foi voluntário na Rádio Liberdade, em Taubaté.
“É necessário que as escolas trabalhem a necessidade da participação popular, a partir do momento que o cidadão, desde pequeno, passa a entender a importância da atuação popular em todos os movimentos comunitários e inclusive nos meios de comunicação comunitários, as rádios comunitárias terão um futuro positivo pela frente”, acredita Adriana.
Atualmente, algumas rádios comunitárias permitem que estudantes de Comunicação Social participem ativamente da programação das rádios, o que, muitas vezes, inibe a criatividade e a participação da comunidade, que por ver futuros profissionais da área atuando passam a acreditar que a programação da emissora não possa ser feita pela população atingida pela comunidade.
Atualmente, existem no Brasil mais de 2890 rádios comunitárias, entre as 6900 que veiculam músicas e informações diariamente no país.
A rádio comunitária é caracterizada por oferecer à comunidade um canal de comunicação dirigido e diferenciado, para isso, utiliza a linguagem particular da comunidade que pertence e buscam oferecer interatividade, manifestações culturais e discussão de temas que afetam diretamente os ouvintes.
“A rádio comunitária é um espaço democrático, além de ser um espaço que os membros da comunidade têm para debater livremente o que eles pensam sobre vários assuntos em vários aspectos, seja esse social, cultural, político, econômico” analisa a professora, Adriana Rodrigues, que acredita que implantar rádios comunitárias estimula a formação de senso crítico nas pessoas.
Ajudar no desenvolvimento local por meio da divulgação de eventos culturais, sociais, comunitários e de utilidade pública são alguns dos objetivos das rádios comunitárias. Essas emissoras atuam em freqüência modulada, FM, e são operadas em baixa potência, resultando em uma cobertura restrita, pois são canais dedicados exclusivamente aos interesses locais.
A comunidade interessada em possuir uma rádio comunitária deve encaminhar para o Ministério das Comunicações uma demonstração de interesse e depois aguardar que a habilitação seja publicada no “Diário Oficial da União”. Essa concessão, cedida apenas para fundações e as associações comunitárias sem fins lucrativos, vale por 10 anos e permite que a transmissão seja feita até 1km a partir da antena transmissora.
A programação das rádios comunitárias deve ser aberta à comunidade, sem discriminar as pessoas por raça, credo, sexo, convicções político-partidárias e condições sociais, devem estimular a participação dos membros da comunidade e difundir notícias de interesse local, além de respeitar os valores éticos e sociais da família e da pessoa e oferecer igual espaço de participação às diversas partes envolvidas em qualquer assunto polêmico.
Por ser uma instituição sem fins lucrativos, não existe a possibilidade de contrato de trabalho e/ou prestação de serviço como ocorre nas rádios comercial, desse modo quem compõem o quadro de funcionários das rádios comunitárias é a própria comunidade, por meio do voluntariado, porém, atualmente não é isso que se presencia nas emissoras comunitárias.
“Quando trabalhei na rádio comunitária, o contato com a comunidade era muito importante e, por isso, era necessária aquela interação, porque a rádio era feita para eles e sem eles não há sentido em ser comunitária, porque a falta de voluntários e de participação da comunidade prejudicam o bom funcionamento da rádio”, explica Rafael Ramos, que durante dois anos foi voluntário na Rádio Liberdade, em Taubaté.
“É necessário que as escolas trabalhem a necessidade da participação popular, a partir do momento que o cidadão, desde pequeno, passa a entender a importância da atuação popular em todos os movimentos comunitários e inclusive nos meios de comunicação comunitários, as rádios comunitárias terão um futuro positivo pela frente”, acredita Adriana.
Atualmente, algumas rádios comunitárias permitem que estudantes de Comunicação Social participem ativamente da programação das rádios, o que, muitas vezes, inibe a criatividade e a participação da comunidade, que por ver futuros profissionais da área atuando passam a acreditar que a programação da emissora não possa ser feita pela população atingida pela comunidade.
Pedro Almeida